A safra 2025/26 de cana-de-açúcar no Brasil projeta uma produção de 663,4 milhões de toneladas — recuo de 2% em relação ao ano anterior — mesmo com leve aumento de 0,3% na área cultivada, alcançando 8,79 milhões de hectares. Já a produtividade média estimada em 75,45 toneladas por hectare apresenta queda de 2,3% atribuída a condições climáticas desfavoráveis no início do desenvolvimento da cultura e focos de incêndios que afetaram parte dos canaviais, segundo dados do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na região Centro-Sul, considerada o maior polo produtivo, a colheita já está em andamento, mas a combinação de estiagem, temperaturas elevadas e pressão de pragas tem exigido ajustes imediatos no manejo agronômico.
Diante desse cenário, produtores e usinas têm investido na adoção de tecnologias de manejo para preservar o potencial dos canaviais e minimizar os riscos reais de perdas de produtividade e redução do teor de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), o que pode comprometer significativamente a rentabilidade tanto na produção de açúcar quanto de etanol.
Para apoiar agricultores e usinas nesse momento decisivo, a IHARA oferece soluções integradas que atuam em dois pontos críticos da cultura: o controle de pragas de solo, como a cigarrinha das raízes, e a maturação da cana, essencial para melhorar a qualidade da matéria-prima mesmo em condições climáticas adversas.
Controle eficiente da cigarrinha das raízes reduz prejuízos e protege o canavial
A cigarrinha das raízes (Mahanarva spp.) é um dos insetos que mais preocupa o setor neste momento, pois se prolifera rapidamente em áreas com cobertura de palha da colheita mecanizada e alta umidade no solo. Além de sugar a seiva da planta e comprometer o sistema radicular, causando perdas de até 80% no TCH (toneladas de cana por hectare) em áreas críticas, a praga está associada à transmissão da escaldadura das folhas, doença que reduz o aproveitamento de nutrientes e impacta diretamente o rendimento do teor de sacarose da cana.
“Se o manejo não for feito no momento certo, a cigarrinha pode causar perdas de até 50% por hectare, especialmente em áreas de alta produtividade. Isso pode representar prejuízos financeiros consideráveis por hectare”, alerta o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Marcos Vilhena.