
A cultura do milho, altamente exigente em nutrientes, apresenta custos de adubação que impactam diretamente a rentabilidade das lavouras, demandando estratégias que aumentem a eficiência do manejo nutricional e reduzam perdas no campo. Com o aumento da adoção de insumos biológicos no setor agrícola, alternativas complementares têm se mostrado aliadas na otimização do uso de fertilizantes e na melhoria da performance agronômica. Nesse contexto, novas tecnologias vêm sendo disponibilizadas ao mercado, como um inovador biológico 3 em 1, já validado na cultura da soja e agora com registro estendido para o milho. O produto combina solubilização de fósforo, promoção de crescimento e fixação biológica de nitrogênio (FBN), e foi validado em cinco diferentes regiões do país, demonstrando ganhos consistentes de produtividade entre 12 e 23,3 sacas por hectare, com média de incremento de 18,3 (+23%), além de melhorias expressivas no desenvolvimento radicular e foliar, maior eficiência nutricional, fortalecimento da sanidade e resistência a estresses climáticos e bióticos.
Os testes de validação do GRAP NOD PHOS, solução biológica multifuncional desenvolvida pela Agrocete, multinacional brasileira especializada em fisiologia vegetal, nutrição e controle biológico, foram conduzidos em Toledo (PR), Francisco Alves (PR), Laranjeiras do Sul (PR), Piracicaba (SP) e Campo Grande (MS), sob coordenação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), abrangendo diferentes regiões edafoclimáticas. Comparado a áreas sem o uso do inoculante, o produto aumentou, em média, 40% a massa seca das raízes, 22% os teores foliares de fósforo, 15% os de nitrogênio e 7% os de potássio. A atividade da enzima fosfatase ácida, responsável por mobilizar o fósforo presente no solo, registrou acréscimo médio de 17 mg PNG por quilo de solo, indicando maior disponibilidade do nutriente essencial para as plantas. A aplicação do bioinsumo, na dose de 100 mL/ha, também proporcionou os maiores ganhos, mesmo com a adubação fosfatada reduzida em 50%, alcançando produtividades equivalentes às áreas com 100% do fertilizante fosfatado em todas as cinco áreas avaliadas, o que evidencia benefícios econômicos e ambientais ao possibilitar a redução significativa no uso de fertilizantes minerais por meio da substituição parcial por um insumo biológico.
“Reunindo microrganismos benéficos de alta eficiência, conhecidos como ‘bactérias do bem’, essa solução, que já apresentava resultados consistentes na soja, integra uma nova geração de biológicos. O diferencial está em combinar funções distintas em uma única formulação, a multifuncionalidade, gerando efeitos sinérgicos que fortalecem o desempenho e a sustentabilidade das culturas a longo prazo. Com o desempenho positivo observado em todas as cinco áreas testadas, que reforçam a consistência e a segurança da tecnologia, decidimos estender o registro do produto para a cultura do milho, oferecendo aos produtores, tanto os que já utilizam o NOD PHOS na soja quanto os que ainda não testaram a tecnologia, a oportunidade de ampliar ganhos de produtividade e otimizar custos em sua propriedade”, explica Andrea de Figueiredo Giroldo, diretora de marketing e desenvolvimento da Agrocete.
Tecnicamente, o NOD PHOS combina 3 estirpes específicas de Azospirillum brasilense e Pseudomonas fluorescens, microrganismos que atuam de forma complementar para atender às altas demandas nutricionais do milho. Estirpes especialistas de Azospirillum contribuem para a fixação biológica de nitrogênio e a produção de fitormônios que promovem o crescimento, enquanto a Pseudomonas promove a solubilização de fosfatos, aumentando a disponibilidade desses nutrientes. O produto ainda forma biofilme, protegendo os microrganismos e as raízes das plantas, potencializando suas funções. Dessa forma, ao atuar como solubilizador de fósforo, promotor de crescimento vegetal e fixador de nitrogênio, a solução 3 em 1 potencializa a eficácia da nutrição via solo e favorece o crescimento saudável e mais resistente das plantas, especialmente em contextos de estresse hídrico e térmico, contribuindo ainda para a sanidade das plantas, com menor incidência de doenças e um sistema radicular mais fortalecido frente a desafios do solo e do clima.
“Seu diferencial está na concentração e combinação das estirpes em uma única embalagem, evitando incompatibilidades comuns quando se misturam inoculantes distintos, o que ajuda o produtor a reduzir riscos ligados a variações de disponibilidade nutricional. A extensão do registro do NOD PHOS para o milho reforça a tendência de crescimento do setor de biológicos nas lavouras brasileiras e permite que produtores que já utilizam o produto na soja repliquem a estratégia em duas culturas-chave, potencializando o custo-benefício ao longo da sucessão de cultivos”, continua Andrea.
A introdução de bioinsumos no manejo dos produtores rurais e a consequente substituição de insumos minerais e químicos deve sempre ser realizada de modo seguro para que os ganhos econômicos e agronômicos sejam evidenciados. Para quem ainda não conhece a tecnologia, a Agrocete coloca à disposição dos clientes um time técnico de campo preparado para dar o suporte necessário e realizar a melhor recomendação para cada situação de manejo, de modo que os benefícios sejam obtidos. Também recomenda que os agricultores e técnicos utilizem o produto em suas áreas e situação de manejo real, avaliando no decorrer do ciclo da cultura diferenças no crescimento radicular, coloração das folhas, espessura do colmo, resposta a estresses climáticos e produtividade final.


















