Durante a campanha, a Adapi realizou a vigilância sorológica, que é um estudo soroepidemiológico para verificar a ausência de circulação do vírus da febre aftosa no território piauiense. No período de 24 dias o estudo foi concluído e comprovado que no estado não existe a circulação viral.
“A sorologia é um estudo que envolve coleta de soro sanguíneo de bovinos, inspeção clínica dos animais, análise, acompanhamento em propriedades rurais e outros procedimentos estratégicos com o objetivo de expandir as áreas livres sem vacinação no território nacional. Por meio da sorologia, é possível comprovar ao Mapa que no Piauí não há risco de transmissão viral da doença”, explica Simone Lima, coordenadora estadual do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa.
Reconhecimento internacional*
Após estar entre os primeiros estados do Nordeste a se tornar zona livre da aftosa sem vacinação, o Piauí tem a meta de obter o reconhecimento internacional junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 2025. Para isso, o Estado terá que realizar ações continuadas de vigilância e fiscalização.
“Já cumprimos critérios essenciais como histórico de bons índices de vacinação, depois suspensão da vacinação e agora nosso foco é dar continuidade e reforçar a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO) para atender qualquer caso suspeito, intensificar nossas barreiras sanitárias impedindo o ingresso de animais vindos de estados que ainda vacinam contra a aftosa, além de fomentar mais campanhas educativas de saúde animal”, disse o gerente de Defesa Animal da Adapi, Idílio Moura.
Fábio Abreu reforça ainda que os avanços do Piauí na saúde animal são desafios impostos na atual gestão com foco no desenvolvimento da pecuária. “Em apenas um ano tivemos um aumento de 7% no nosso rebanho, quase 150 mil animais, mostrando que esse é um setor que cresce gerando emprego e renda. Então, garantir um rebanho saudável é abrir novos mercados e atrair investimentos e agroindústrias como abatedouros, frigoríficos e matadouros, melhorando a qualidade de vida do homem no campo. Essa é uma exigência do governador Rafael Fonteles”, afirmou o gestor.