Na atual conjuntura de guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, duas grandes potências econômicas mundiais, as vantagens do Brasil já começaram a ser visualizadas em números. Somente em abril de 2025, o país exportou 306.780 mil toneladas. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a receita já soma US$4,644 bilhões, um aumento de 23% sobre o mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigos).
Mato Grosso é destaque, os dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que no mês passado o total de bovinos enviados para abate em foi o segundo maior volume já registrado para o mês na série histórica, com 581,48 mil cabeças – um acréscimo de 6,29% em relação a março deste ano. Destaque para o abate de fêmeas, que representou 56,81% do total, somando 330,37 mil cabeças, aumento de 10,07% frente ao mês anterior.
Diante do cenário, o diretor Comercial da Estância Bahia Leilões, Guilherme Tonhá aponta que o momento indica segurança para compra de animais. “Este é um novo ciclo que a pecuária está começando a viver e eu tenho certeza que será muito forte a melhora de preço nos próximos meses. Na nossa avaliação, essa briga entre Estados Unidos e China é positiva para o Brasil. A gente observa que ambos precisam de carne brasileira. É um mercado que estamos acompanhando constantemente”, disse.
